quarta-feira, agosto 28, 2013

Andanças pelo Reino Unido: Brighton

E naquela quarta-feira, 24 de julho, Ana propôs um passeio a Brighton. Assim, do nada...
Na verdade, dias antes, uma ex-aluna dela, a Cássia,  havia escrito uma notinha no Facebook contando que estava morando perto de lá e dizendo que a cidade valia uma visita.
Depois de uma pesquisa rápida nos blogs de viagem, seguimos para a Estação Vitória e tomamos um trem para Brighton. Viagem rápida. Uma hora e meia depois da partida, já chegávamos ao destino. 
Era o dia seguinte ao da saída de George Alexander Louis, o bebê real, do hospital St. Mary, onde nascera dois dias antes, e a banca de jornal da estação estava assim:
Caminhando, passamos pelo centro da cidade e chegamos até a praia. 
Tomamos um café ruim no bar de um hotel à beira-mar, demos uma caminhadinha difícil na praia e seguimos para o Brighton Pier.  
Andar nessas pedrinhas é para os fortes...
No Pier, só alegria! Restaurantes, cassinos, brinquedos e a linda vista da cidade. Tínhamos notícia de que em dias claros, se consegue ver a França do outro lado do canal, mas não foi dessa vez...
Escolhemos o  Palm Court Restaurant para comer um fish and chips e demos por encerrada nossa visita ao Pier. 

Dali seguimos para o Royal Pavilion, um belo conjunto de jardins e prédios construídos em estilo indiano, que foi residência do do Rei Jorge IV, nos tempos em que ele era ainda o Príncipe Regente e frequentava a cidade de Brighton para curar a sua gota com a água do mar. Dizem também que ele aproveitava essas escapadas para discretos encontros amorosos.

A verdade é que o Pavilion é lindo. Andamos pelos jardins, admiramos as construções. Tiramos mil fotos e tomamos chá com bolo de laranja na Tearoom. Cassia esteve conosco. Ó nóis aí:
Foi um dia gostoso!
A Cassia rinha razão: Brighton vale a visita, viu?
Tem mais fotos aqui e aqui.

sexta-feira, agosto 23, 2013

Precioso Rubi

Um banquinho, um violão... 
Ops! Duas cadeiras, dois violões, uma guitarra e muita sensibilidade! 
Essa é a fórmula do novo show que Rubi está apresentando por esses tempos no Espaço Parlapatões em São Paulo e na Caixa Cultural em Curitiba.  
Foto: Ana Oliveira
Fomos ontem e saímos de lá em estado de graça. 
Pela voz de Rubi, ora doce, ora cortante, ora suave, ora inflamada e  pelos acordes da alva guitarra manejada por Estevan Sinkovitz, passaram versos e notas de Alceu Valença, Chico César, Itamar Assunção, Getúlio Côrtes, Tata Fernandes, Caetano Veloso, Cândido das Neves, Marco Michelângelo (anote esse nome, o cara é muito bom!), Gilberto Gil e outros bons.
Estávamos sem câmeras. Ruim, pois não pudemos registrar os lindos momentos da interpretação do artista. Bom, pois pudemos esquecer os cliques e nos envolver com o clima de emoção e delicadeza que rolou na noite paulistana, naquela pequena sala do Espaço Parlapatões. 
Quem mora em Sampa ou em Curitiba, não pode perder. E quem não mora... que corra pra uma dessas cidades pre ver a aquela belezura.
De nossa parte, voltaremos!

segunda-feira, agosto 19, 2013

Andanças pelo Reino Unido: Cardiff

E como verão é tempo de ver o mar, fomos ver as águas do Atlântico Norte nos domínios da Rainha.
Começamos com Cardiff, a capital do País de Gales.
Fizemos a viagem de trem, saindo da estação Paddington. Duas horas depois, desembarcamos na estação central de Cardiff.
O Radisson Blu Hotel é um luxo e fica pertinho da estação central. 
E a cidade é uma delicinha. Mistura antigas construções a outras, mais modernas, e o resultado é bem agradável.
Almoçamos no Prezzo, andamos pelas ruas centrais e chegamos ao castelo na hora do fechamento.
Mais tarde, caminhamos até Cardiff Bay. Dá pra ir a pé, viu gente?
Nos encantamos com o modernoso Millennium Centre e seu totem  molhado. 
Andamos pela região dos bares. Tomamos uma cerveja no Terra Nova Bar & Kitchen com vista pra baía. 
Dia seguinte, fomos ver o castelo, agora aberto, mas não tivemos vontade de entrar. Nos limitamos a ver por fora e seguimos nas andanças pelo centro até a Prefeitura.
A igreja St. John the Baptist estava em reforma, mas ainda assim dei uma entradinha furtiva e tirei uma foto da pia batismal, pra minha coleção...
Passamos pelo Mercado Central e andamos pelas galerias da cidade.
Voltamos a Cardiff Bay, dessa vez de ônibus, pra ver uma e outra coisinha no Millennium Centre. Chegamos bem no final de uma apresentação de um grupo de deficientes visuais, produzido pela UCAN.
Almoçamos no Bosphorus Turkish Restaurant na beirinha da água e ainda tivemos tempo de, na volta à cidade, comprar uns sapatinhos novos, na Hush Puppies do St. David's Shopping. Loucas por sapatos? o/
Pra despedir, tomamos mais uma cervejinha num curioso pub, frequentado por figuras também curiosas, que fica bem na frente do Radisson: o Golden Cross.
Foto: Ana Oliveira
Fim da tarde/começo da noite, voltamos à estação central pra pegar o trem pra Londres. 
Encontramos a estação toda organizada pra receber um grande número de visitantes: haveria show do Bruce Springsteen no Millennium Stadium, ali pertinho. Bem que tínhamos visto alguém do staff no hotel no dia anterior...
Não vimos o Bruce, nem o estádio, mas voltamos pra movimentada Londres, e pro novo hotel em Earl's Court, felizes com as quase trinta horas de lazer em Cardiff.
Tem mais fotos aqui!
E outras aqui!

terça-feira, agosto 13, 2013

Andanças pelo Reino Unido: Londres

Foto: Ana Oliveira
19 de julho, tarde quente e ensolarada e a gente chegando ao nosso quarto no Hotel Royal National. Que susto!
Sim, já conhecíamos o hotelzão... Ficamos lá no inverno de 2009. E como nevava, não sentimos nenhuma falta do ar condicionado... 
Agora, imaginem um quarto com janelas que não abrem, sol da tarde batendo na cama e SEM ar condicionado. Enlouquecemos! 
Pedimos pra mudar e fomos prontamente atendidas: nos deram um quarto na ala interna, com janelas para o pátio. Sem sol, mas com todo o barulho do mundo. 
De manhã cedinho, grupos de turistas iniciando passeios com guias falantes. Durante o dia, muito movimento. 
À noite, bares movimentadíssimos. 
Um pedaço do inferno!
Foi nesse cenário que vivemos por três noites e foi também ali que recebemos a triste notícia do falecimento de nosso amigo mais que querido, Senshô, o que nos tirou do eixo por um bom tempo.
Nem preciso dizer: Royal National no verão, nunca mais!
Para as outras noites nos mudamos para o The Nadler Kensington e ficamos fãs, apesar do acréscimo de 50% no nosso orçamento para diárias de hotel.
Mas... sobre hotéis, prometo um post tipo prático, no final de tudo.
A exemplo de nossa passagem por Paris, em Londres também não corremos atrás dos pontos turísticos obrigatórios, os chamados lerês. (Não sabe o que é lerê? O Ricardo Freire explica aqui, no Dicionário da Bóia.)
Andamos pelas ruas, seguindo roteiros nada lógicos, determinados no início de cada dia. A cidade estava cheíssima. Difícil caminhar pelas ruas principais sem esbarrar em muita, muita gente.
Planejada mesmo, só tínhamos uma visita a Greenwich pra encontrar a Helô e o Martin.
A Helô sugeriu que a gente fosse de barco. Topamos. Fomos... e voltamos navegando pelo Tâmisa, com belas vistas da cidade, apesar do céu cinzento.
Em Greenwich foi impossível pisar no famoso meridiano, tal era a multidão que estava por lá naquela manhã de sábado.
Ó nóis aí!
Nossos amigos nos levaram ao Cutty Sark Pub, onde, com vista para o rio, fomos iniciadas na arte de tomar Pimm's.
E... tenho que contar que ficamos viciadas na coisa e tomamos muitas outras vezes durante a estadia nas terras do Reino Unido.
Tomamos até um especial, no The Three Tuns Pub, em homenagem ao Senshô, no momento da cerimônia de sua cremação, como Ana conta nesse belo post.
É uma bebida refrescante, feita com o Pimm's propriamente dito, soda, frutas e pepinos picados. Bom, viu?
Na volta, trouxemos um litro de Pimm's pra casa... Tudo culpa da Helô e do Martin!
Nossa grande "descoberta" londrina foi a Neal Street, uma rua cheia de lojas de sapatos. Ai, ai!
Aproveitamos pra comer várias vezes no Wagamama, nosso queridinho já de outras viagens. Fomos ao Covent Garden Market, à Beatles Store na Baker Street e ao Kahve Dunyasi na Picadilly Street.
Andamos muito!
E no dia em que fomos ver - e ouvir - a exposição Vermeer & Music na National Gallery, tivemos a surpresa de ver o quarto plinto da Trafalgar Square habitado por um belo galo azul. Era a estreia da escultura de Katharina Fritsch por ali. Ô sorte!
Nossa última aventura na capital inglesa foi passar umas horinhas numa cápsula do Yotel, em Heathrow. Vimos a dica nesse post do Viaje na Viagem e fomos experimentar. Gostamos! Olha que chuveirão gostoso tem por lá:

Mais fotos... E mais...

domingo, agosto 11, 2013

Andanças pelo Reino Unido: Oxford


Começamos nosso giro pelo reino de Elizabeth II revisitando Oxford.
Já tínhamos estado ali no frio inverno de 2009
Dessa vez, vimos a cidade fervilhante, sob um lindo céu azul.
Fomos diretamente de Luton a Oxford. Foi uma boa ideia. Evitamos o caminho entre o aeroporto e o centro de Londres e desembarcamos direto no terminal rodoviário de Oxford, do ladinho do  The Bocardo Guest Accommodation, onde já tínhamos nossa reserva para aquela noite.
O The Bocardo fica justamente em cima do Jamie's Italian. Adivinha se a gente não foi jantar lá?
Pensamos também em repetir a dose no almoço do dia seguinte, mas acabamos achando a que comida do Jamie um pouco mais de óleo do que permitia nossa dieta e mudamos de planos. Almoçamos uma deliciosa comidinha natural, no descolado Vaults&Garden, nos jardins de St. Mary the Virgin, com vista para o Radcliffe Hall.
Foto: Ana Oliveira

Aproveitamos o dia longo pra andar pela cidade, rever o Wadham College que nos abrigou em 2009 e localizar outros pontos conhecidos que exploraríamos no dia seguinte.
E foi assim que revimos a Bodleian Library e a Divinity School, a igreja St. Mary the Virgin e mais outros pátios, outras igrejas, outras ruas e muita gente indo e vindo em todas as direções. Olha essa cena noturna aí do lado.
Fizemos uma e outra comprinha,  fomos ao correio expedir livros que se uniram à nossa bagagem na passagem por Lisboa, andamos e fotografamos a esmo.
Oxford no verão é uma festa!
Mais fotos, aqui.
E mais, aqui.