quarta-feira, junho 02, 2010

Pra ver o mar (e o Chico) de perto

Milhas expirando! Nem pensar em perdê-las.
A ordem é usá-las nem que for pra ir ali na esquina!
E a esquina que escolhemos fica no mar verdinho de Porto de Galinhas.
Pesou na escolha o fato de que Chico César faria um show na cidade.
Fomos!
Sexta-feira, 13h40, voo 1666 da Gol.
Saída atrasada: um passageiro sentiu-se mal e não pôde viajar. A demora ficou por conta da localização da bagagem dele no porão do avião.
Mas um vento de cauda ajudou e chegamos a Recife com pouco atraso. E um lindo pôr-de-sol nos esperava já na pista de pouso.
Como eu sei que era um vento de cauda? Ora, porque o comandante contou pra todos nós, explicou os efeitos e ainda deu uma dica aos passageiros que ficariam em Recife: que fossem visitar o Museu Brennand.
Viajamos sem despachar a bagagem, o que me custou um canivetinho suíço que fazia parte do meu chaveiro. O funcionário do aeroporto disse que seria descartado. Quem acredita?
Mas tivemos a vantagem de sair rapidinho do aeroporto num Palio básico, alugado da Unidas, com tarifa especial para clientes Gol.
Chegamos a Porto de Galinhas por volta de 7 da noite. A cidade estava animada por conta da Caravana Musical Petrobrás.
Primeira parada: Beijupirá. Afinal, lanchinho da Gol não sustenta ninguém. Precisávamos mesmo comer um bilau e otras cositas más.
Alimentadas, fomos pra Pousada dos Coqueiros, em Maracaípe.
Nós já conhecíamos a pousada. Estivemos lá em duas oportunidades e gostamos. Mas dessa vez achamos tudo tão "caidinho". Falta de manutenção!
Ficamos só na primeira noite.
Na manhã seguinte, quando abri a torneira pra lavar o rosto e me dei conta de que ela era de PVC, ai, ai...
Ana também não estava contente com a pousada: na noite anterior teve que matar a enérgicas toalhadas o enxame de pernilongos que habitavam nosso quarto. Não levamos nosso inseticida elétrico e a recepção não tinha nenhum pra oferecer. Só tinham um aerosol. Pode?
Depois do café da manhã, decidimos então sair de mala e cuia em busca de um novo lar.
E fomos, deixando pra trás esse belo e conhecido visual.
A ideia era encontrar uma boa barraca, curtir o sol e a praia, tomar uma bebidinha, comer algo e depois sair em busca do novo hotel.
Andamos de lá pra cá na orla norte de Porto de Galinhas e nada de barraca de praia. As que havia eram exclusivas dos hotéis pé na areia.
Cansadas, de olho no relógio, pois a manhã estava passando e com ela o melhor da praia, chegamos à conclusão de que a solução seria escolher um hotel ou pousada para então curtir o bar do local.
Não é que estávamos bem diante de uma pousada que nos pareceu lindinha vista da praia? Subimos pra ver como era...
... e gostamos muito. Era a Pousada Marambaia do Porto.
Havia apartamentos vagos, sim. Mas só dois, de frente pro mar! Ô sorte!
Fomos ver os apartamentos. Eram muito charmosos.
Um deles ficava no andar superior, era bem confortável e tinha dois janelões em L com vista pro mar.
O outro, no térreo, era menor mas tinha uma varanda de cara - e ouvidos - para esse mar.
Escolhemos o da varanda. E como era menorzinho, nos sentimos no direito de pedir um desconto na diária. Conseguimos. E o valor da diária ficou muito próximo do que pagaríamos na Pousada dos Coqueiros num apartamento frente mar, mas com uma rua entre o quarto e a praia.
A pousada era toda charmosa. Piscina, jardins, gazebo. Café da manhã bonzinho. Internet wi-fi grátis na recepção e na piscina.
Ambientes bem decorados, com peças de bom gosto. Nosso quarto tinha essa luminária, que me encantou:
O que faltou? Um lugarzinho mais confortável pra usar os notebooks, já que na pequena recepção só havia três sofás expostos aos pernilongos do final da tarde e na piscina não havia luz. Ou, melhor ainda, internet estendida aos apartamentos.
Saímos dali somente pra jantar no mesmo Beijupirá no sábado e no domingo.
E, lógico, pra ir ver Chico César cantar na noite do sábado.
O show, o primeiro que vimos nesse ano, foi muito bom. Mas eu sou suspeita pra dizer, por isso deixo aqui um pedacinho para o julgamento de vocês:
Depois do show, rolou uma passadinha pelo camarim, onde fomos super bem recebidas, com direito a beijo e conversinhas. Como de costume.
Na segunda-feira, depois do café da manhã, saímos rumo a Recife.
Carro devolvido à locadora, embarcamos no voo 1667 da Gol, com destino a São Paulo. E foi aí que tivemos nossa primeira experiência com o serviço de lanche pago da Gol. Achamos fraquinho. Poucas e pobres opções. Mas como tínhamos fome...
Mas antes do embarque, uma surpresinha. Fuçando as lojinhas do aeroporto encontrei na Barca (site em construção) uma família de luminárias/peixe como aquela do nosso quarto na pousada. Trouxe uma pra casa. Apresento Tenório, já devidamente entronizado na cabeceira da cama:
Por que esse nome? Porque a artesã que criou a peça se chama Yara Tenório.
Fotos da viagem e do show... Sempre tem, né?
As da Ana, sempre melhores, ainda não foram processadas. Ela é uma trabalhadora, né gente...
Quando ela fizer sua seleção, volto aqui pra inserir o link.
*****
Cumprindo parte da promessa, em 07/06/2010: fotos da viagem, por Ana Oliveira.
E aproveitando ao jogo do Brasil - 20/06/2010 -, o álbum de fotos do show de Chico feitas por Ana estão no ar: veja aí!

2 comentários:

  1. oi carminha, quantas maravilhas de milhas distantes. o texto ficou tão gostoso que senti inveja até da pousada "decadente".

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  2. Como sempre altas viajens!!!Tenório muito simpático!!!
    bejin
    joão

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